terça-feira, 18 de maio de 2010

2º PA: Vida Cigana!




Os ciganos têm suas tradições...

Gostam de quem gosta deles...

Respeitam para serem respeitados.

Gostam de viver em liberdade e, sendo assim, vivem felizes.

É um povo sem preconceito. A vida os ensina a conhecer sua estrada.

Por viverem livremente, são sempre muito perseguidos, mas se mantêm forte e vigoroso nas suas vontades e decisões.


HISTÓRIA:

Os ciganos fazem parte de uma etnia de cultura própria, rica, já que por variadas razões encontram-se dispersos por todo o mundo, tendo passado, em suas andanças, por diferentes países, legando e enriquecendo a sua cultura. Uma pequena parcela, hoje em dia, ainda é nômade, mas a maioria, como no caso dos ciganos do Rio de janeiro, é seminômade e sedentária.
A concentração maior desse povo fica na Europa, parte reside ainda, no norte e no sul da África, no Egito, na Argélia e no Sudão. Nas Américas, o contingente está distribuído dos Estados Unidos à Argentina, tendo uma maior concentração no território brasileiro. No Brasil, mais particularmente no Rio de janeiro, existem dois grandes grupos de ciganos: o Rom e o Calom.

ORIGENS:
Há uma lenda cigana, passada por gerações e gerações, que diz que o povo cigano foi guiado por um rei, no passado, e que se instalaram em uma cidade da Índia chamada Sind onde eram muito felizes. Mas em um conflito, os muçulmanos os expulsaram, destruindo toda a cidade. Desde então foram obrigados a vagar de uma nação a outra.

LÍNGUA:
A língua cigana, o romani, é uma língua da família indo-européia. No entanto, eles assimilam muitos vocábulos das línguas dos países por onde passam.

RELIGIÃO:
Os ciganos, ao deixaram a Índia, não carregaram suas divindades, apenas levaram Deus no coração e por isso se adaptam facilmente às religiões dos países onde permanecem.

PADROEIRA:
Santa Sara Kali (comemorada em 24 de maio!
Conta a lenda que maria Madalena, Maria Salomé, José de Arimatéia, trofino e Sara, uma cigana escrava, foram atirados ao mar pelos judeus, numa barca sem remos e sem provisões. Milagrosamente a barca, sem rumo, aportou em Petit-Rhône, uma cidade no sul da França.
Todo ano, no final de maio, milhares de ciganos, vão se reunindo nesta cidade francesa para cantar, dançar e pagar promessas para sua padroeira.

BANDEIRA CIGANA:

Em 1791, a Bandeira Cigana foi instituída como símbolo internacional de todos os ciganos.
A roda vermelha no centro simboliza a vida, representa o caminho a percorrer e o já percorrido.
O azul representa os valores espirituais, a paz, a ligação do consciente com os mundos superiores, significando a libertação e a liberdade.
O verde representa a mãe natureza, a terra, a luz do crescimento vinculado com as matas, com os caminhos desbravados e abertos pelos ciganos.
PERSONALIDADES CIGANAS:
O povo cigano afirma que muitos são os ciganos famosos, mas habitualmente eles evitam ou ocultam esta informação. Citam o palhaço Carequinha, a cantora Rosana, o cantor Sidney Magall, o trapalhão Dedé Santana, o músico Zé Rodrix e, fora do Brasil, o poeta Federico Garcia Lorca e até os astros de cinema hollywoodianos como Charles Chaplin e Rita Hayworth.
Nenhum citado assumiu-se cigano, nem o mais importante deles, segundo os representantes ciganos: Juscelino Kubitschek, que seria neto de ciganos europeus.
O povo cigano foi vítima de preconceitos injustos e sem fundamentos, em vista de seus hábitos de vida, roupagens e cerimoniais, entretanto, jamais se teve notícias de que houvessem provocado qualquer desajuste social entre nações ou deles participado, pela sua própria característica de ser um povo alegre, festeiro, amante da natureza e altivo, um povo orgulhoso de sua raça a ponto de contagiar aqueles não ciganos com sua graça e simpatia. Um povo que ao logo do tempo demonstrou muita sabedoria e união, caso contrário não os teríamos ainda presentes entre nós.
Vítimas de perseguição e injustiças, onde se destaca o ocorrido na segunda guerra mundial, onde milhares de ciganos foram recolhidos aos campos de concentração e desapareceram.
Hoje já se tem no Brasil, a exemplo da Europa e do mundo, o Instituto de Defesa dos Direitos da Etnia Cigana, que pretende agregar os irmãos ciganos e os não ciganos na compreensão de se fazer valer os direitos e garantias atinentes ao Povo Cigano, desejando combater pacífica e legalmente a discriminação e preconceitos.

Parodiando "O Buraco do Tatu".

Lemos a poesia O Buraco do Tatu, de Sérgio Caparelli. Resolvemos produzir alguns versinhos também!

Amanda
O peixinho quando nada,
Não se vê ele ali, não!
Mas quando o mosquito dá picadas,
Ele se sente um leão!
Caroline
O cachorro entra no buraco
Á procura do seu nosso
Quando ele se dá conta,
Já está em Mato Grosso.
Nicole
O leão ruge tão alto,
Que toda a floresta escuta.
Quando chega a leoa,
Ele pega na labuta!
Lucas B.
O cachorro cava fundo,
Para enterrar o seu osso.
De repente acha água,
E tudo vira um poço.
Erick
O rato pega seu queijo
Para esconder num buraco
Quando saí para coçar a barriga,
Já está na Paraíba.
Roque
O tatu cava um buraco
Só para aqucer o pé.
Quando sai para beber água,
Já está em Parobé.
Milena
A formiga cava um buraco
Para fazer sua casinha.
E para lá leva o alimento,
Para encher sua cozinha.
Edson
A onça cava um buraco
Para esconder a oncinha.
Quando sai para comer
Já está em Igrejinha.
Fernando
O tatu cava um buraco,
Entra e vai se cocar.
De repente, ele percebe
Já encontrou um lar!
Lucas E.
O camaleão cava um buraco
Para fugir do perigo.
Mas se alguém o acha ali
Dá uma rabanada no inimigo.
Gustavo
O macaco pula no galho
Numa pose bem possante
Quando olha para o lado,
Já está lá em Rolante.
Cristian
O leão cava um buraco
Que se transfoma num buracão.
Somente sai dali,
Para comer um pão.
Eduarda
O tatu cava um buraco
E se coloca bem no meio
Quando sai para arejar
Já está lá em Esteio.
Vanusa
O tatu cava um buraco
Para fugir da capivara
Quando sai para espiar
Já está lá em Taquara.
Wesley
O cachorro é tão rápido
Que não dá nem para olhar.
Quando olhamos novamente
Já está noutro lugar.
Matheus
O cachorro cava um buraco
Para esconder a moranga.
Quando para para descansar,
Já está em Sapiranga.
Júlia
A formiga cava um buraco
E guarda lá um bombom.
Quando sai pra buscar mais,
Já está em Campo Bom.
Ana
A abelha entra no favo
Para se esconder do peru.
Quando sai para comer,
Já está em Aracajú.
Aline
O sapo e a sapa cavam um buraco
Porque se querem bem!
Quando saem para passear,
Já estão lá em Belém!
Claiton
O coelho cava um buraco
Porque não quer fazer um ninho.
Quando sai, perto da Páscoa,
Já perdeu o seu ovinho.
Gabriel E.
O tatu cava um buraco
Comendo um cacho de uva.
Quando sai para beber água,
Já está em Catanduva.
Gabriel M
O tatu cava um buraco
Para fugir do caminhão.
Quando sai, fora de perigo,
Já é noite de São João.
Douglas
Eu também cavo um buraco
Para a semente plantar.
Quando nasce um fruto,
Eu começo a gritar!
Cezar
O gato da vizinha
Caiu por cima do muro.
Quando deu pela falta dele,
Já estava escuro.
Cristhine
O pássaro espalha a semente
E faz brotar a folhagem.
A cigarra, sem vergonha,
Só canta por vadiagem.
Tifani
O papagaio, coitadinho,
Está sempre a falar.
Quando procura o seu ninho,
Ele já está na beira do mar.

sábado, 15 de maio de 2010

HISTÓRIA COLETIVA

VIAJANDO COM A SOJOURNER








Você sabe que pouco se conhece sobre o Universo? Existem várias histórias inventadas, fantasias, apenas ficção. Ninguém conseguiu viajar livremente pelos caminhos longínquos do Universo.

Este robozinho conseguiu chegar à Marte no dia 04/07/97. Para nossa surpresa, não encontrou ninguém. Nas fotos que enviava diariamente para a Terra só se sabe que Marte é um planeta desabitado, sem vegetação, sem água.

Imagine o contrário, que você foi à Marte junto com o robozinho Sojourner e lá você encontrou seres interessantes.


Viajei ao planeta Marte e encontrei insetos gigantes: formigas, abelhas, mosquitos,...
E havia, também, animais bem pequenininhos. As cobras eram como minhocas e o boi era do tamanho de um rato, o elefante parecia um cachorrinho recém nascido. Lá tudo era diferente e impressionante. (Aline)
Tinha cada bicho estranho e eu encontrei uns marcianos bem legais. Eles eram verdes e tinham olhos cor de laranja, arregalados e penetrantes. Eles falavam: vid, copt, capt, vap, pum,... e faziam sinais com as mãos, mostrando que estavam curiosos com a minha nave.
Mas eu não senti medo. Só tirei fotos e enviei para a Terra. Todos adoraram aqueles seres verdes e estranhos. (Amanda)
Os Marcianos me monstrarm o seu planeta, demosntaram a comunicação entre si e com os vizinhos de outrso planetas.
O cardápio marciano era bem estranho: comiam bichinhos marrons no café da manhã, bichinhos verdes no almoço e no jantar, sopa de ervas danhinhas.
Comecei a aprender, com eles, a mudar de cor. Eles mudavam sua cor na hora que queriam, eu não consegui nada. Brincamos muito. Só paramos com a brincadeira porque estava escurecendo e os marcianos dormem cedo.(Ana)
Na manhã seguinte, acordamos e os marcianos se fartaram com bichos marrons no café. Depois fomos brincar novamente e eles, além de brincar, só queriam tirar fotos para serem bem conhecidos aqui na Terra. Num momento desses, encontramos pegadas diferentes e resolvemos segui-las. Repentinamente, vimos um monstro que tinha três olhos: um castanho, um verde e um azul. Tinha, também, cinco braços, um de cor diferente do outro. Suas duas bocas eram enormes, de um laranja escuro e de um roxo quase se juntavam com seus dois narizes, um branco e o outro preto. Suas quatro pernas eram marrom, vermelha, rosa e azul marinho.
Quando o monstro nos viu, saimos correndo. Então ele gritou bem alto:
- Querem ser meus amigos?
Os marcianos e eu respondemos que sim, mas continuávamos morrendo de medo.
E o monstro falou novamente:
- Vocês estão com medo de mim, mas eu não machuco ninguém. Eu sou bonzinho!.
Então perdemos todo o medo e brincamos até anoitecer. (Caroline)
De manhã, bem cedo, o monstro foi o primeiro a acordar e, acordando o resto, disse:
- Vamos, vamos! Está um ótimo dia para brincar e jogar bola e também jogar basquete e vídeo game.
O vídeo deles era uma banana. Eu ri e comecei a imaginar o que os maus amigos da terra iriam dizer. Brincamos, de novo, até anoitecer.
Fomos dormir, mas ninguém consegui pregar o olho, pois o montro roncava muito. Amanhecemos com os olhos vermelhos, mas mesmo assim braincamos muito, porque no final deste dia já era hora de voltar para a terra. (Claiton)
Meus amigos marcianos não gostaram da ideia da minha partida e resolveram fazer um barraco com folhas de coqueiro, há uns 15 km de distância de onde nós estávamos. Encheram o barraco com muito bichinho verde para comer.
Decidiram levar a Sojourner para lá. O monstro aprovou a ideia de pedir regate pelo robozinho, mas como eram meus amigos, mudaram de ideia. Resolveram usar ele como fonte de energia: colocaram no sol e o reflexo iluminava o brarraco por dentro. Pegamos as poltronas de uma nave deles que estava estragada a muito tempo e mobiliamos nosso lar. Como bebida, o monstro espremeu umas folhas e guardou o liquido. (Cristhine)
Eu comecei a pensar: se tem plantas nesse planeta, deve haver água. Olhei para toda aquela areia colorida e resolvi começar a cavar e, vejam só, encontrei água. Na verdade, quem mais cavou foi o monstro. (Cristian)
A água não parava de brotar do chão, se espalhando por toda a parte, até que se transformou em um rio. Um rio de águas limpas e sem cheiro nenhum. Também não tinha gosto nenhum. Era como a nossa água, mas não era como nosso rio, sujo e poluido. (Douglas)
Que felicidade! Resolvemos tomar banho no rio. Fomos trocar de roupa e quando voltamos, cadê a água?
- Evaporou! - disse o robozinho. Marte é muito quente! - completou ele.
Fiquei triste e os marcianos gritavam:
- Craft, licchi, rotoró,...
Os marcianos chegaram a conclusão que tínhamos de arrumar água de novo, então resolveram vir comigo para Terra para buscar água.
Depois de um tempo, voltamos para Marte com um projeto de preservar a água que levamos.
Aí a gente pode tomar banho de rio e a água estará semre morninha e até o monstro teve seu próprio rio. Todo mundo tomou banho e ficou muito feliz. (Erick)
Depois do banho, deu fome. Fomos para casa para almoçar. Os marcianos acharam outra coisa para comer. Acharam umas plantinhas que tinha uma frutinhas. Comemos até dizer CHEGA!
Fomos dormir e no dia seguinte resolvemos sair para passear. Encontramos uma nave velha e quebrada. Esta nave era movida por um controle remoto. resolvemos levá-la para nosso barraco.
Começamos a desmontar a nave velha e montar uma outra. Colocaram as portas, o volante, emendaram fios. Apertaram um botão e a nave começou a funcionar. Fomos passera de nave! (Cezar)
Então, por causa de uma pedra, furou o pneu. Fui até a Sojourner e mandei um email para aTerra. Eles mandaram um astronauta com um pneu novo. Quando este astronauta chegou, atirou o pneu para nós e saiu correndo de medo dos marcianos e do monstro. Nossa sorte foi que os marcianos sabiam trocar pneu de nave. (Fernando)
Quando trocaram o pneu, faltou uma peça, mas elss gritaram para o astronauta que voltou e atendeu os meus amigos. Antes do astronauta voltar para casa, deixou as ferramentas para nós. (Gabriel E.)
O robozinho ficou com ciúme da outra nave, saiu caminhando e se perdeu pelo caminho. Nós, usanso a nave, saimos para procurá-lo. Fizamos quase toda a volta em Marte e não o encontramos.
Procuramos, procuramos e, então, achamos. Ele estava escondido dentro da nave. (Edson)
No caminho de volta, encontramos uns seres verdes que bateram sua nave contra a nossa.
As naves se despedaçaram e voou lata para todo o lado. Então a Sojourner disse que iria montar tudo de novo.
Passaram meses e meses e nada! A Sojouner estav triste porque não sabia o que fazer. (Eduarda)
O robozinho começou a pensar, a pensar e descobriu que os marcianso eram mais evoluidos do que os homens da Terra e que tinham criado um telescópio gigante e com esse telescópio começaram a copiar tudo o que os terráqeos faziam. (Gabril M.)
Como aqui não tem muita nave para copiar, eles copiavam os modelos de nossos carros. A sonda da Terra captou a imagem do carro marciano e a Nasa, com pena, mandou um carro novo para eles.(Gustavo)
Enquanto os marcianos estavam adimirando o presnete que ganharam, veio um lobo montado num cobra gigante. Os marcianos pegaram sua arma que atirava tiros de chiclete e afugentaram a cobra, mas um monte de cachorros alienígenas que passavam por ali levaram o carro embora. (Lucas E.)
Fomos todos atrás desses cachorros ladrões e recuperamos nosso carro. Então o lobo malvado voltou com um exército de lobos. Pensamos em explodir os inimigos, mas iriamos precisar da gasolina do carro. Então, entramos no carro e fugimos deles. (Matheus)
Havia tantos seres feios e fedidos que mal posso me lembrar. Mas havia um bicho que não consigo esquecer. O Cherom. Ele era siamês do Lirom. Cherom era muito feio, mas esperto e malvado. Ele queria dar um fim no Lirom, mas não conseguiu.
Lirom sempre cumprimentavam ele, mas ele nunca dava bola para as falas de Lirom: chiro, jiro, quiro, firofiro,... (Milena)
Eu adorei conhecer o Lirom, também chamado de Redondinho. Ele era gosmento, nojento, mas muito legal e brincalhão. (Nicole)
O Redondinho fazia brincadeiras bem legais e todos nós, inclusive o monstro gostávamos de brincar com ele. (Roque)
Redondinho era muito legal. O que faltava para ele era a beleza. Era rosa com pintinhas marrons. Por causa de sua feiura, ele assustava todos que encontrava. Coitado! (Tifani).
Adorei ter ido a Marte. Lá, eu parecia um ET, não tinha ninguém parecido comigo. Comecei a ficar muito deprimida e resolvi voltar para a Terra. (Vanusa)
Os marcianos se entristeceram com minha ideia e, para alegria de todos, resolveram vir comigo para cá. Chegando aqui, foram muito maltratdos pelos humanos. Depois de passar muita discriminação, voltaram, triste, para Marte.
Então eu pensei e pensei e resolvi a situação. Construi uma ponte gigante entre a Terra e Marte. Quando bater a saudade, um visita o outro. (Wesley)


terça-feira, 11 de maio de 2010

O passarinho

Sou um passarinho leve e voador tenho muita liberdade por ai.
Ando de carroção todos os dias tenho orgãos pequenos.Quando
os caçadores tentam me matar com o revolver eu vou fugindo e voando
tenho muita fé quando estou fugindo e eles não conseguem me pegar



(Júlia)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

TEXTOS REALIZADOS Á PARTIR DE UM GRUPO DE PALAVRAS

Analisamos algumas palavras, separação silábica e classificação quanto ao número de sílabas e tonicidade.
Logo após foi sugerido que produzissemos um texto usando todas as palavras: liberdade, revólver, simples, passarinho, rádio, órgãos, carroção e fé.
Veja algumas de nossas produções:

O PASSARINHO
O passarinho tinha muita liberdade, até que chegou um homem e, com um revólver, matou o passarinho.
Ele achou que era um simples passarinho. mas, no dia seguinte, ouviu no rádio a notícia da morte do passarinho mais raro do mundo. O homem sentiu como se um carroção tivesse passado por cima dele.
Alguns amigos do passarinho sentiram como se seus órgãos tivessem sido arrancados e o coração estav rachado de tanta tristeza.
Os passarinhos amigos rezaram com muita fé, mas com muita fé mesmo, e o passarinho morto voltou a viver.
(Erick)
A AVE
Um dia, um senhor chamado Manoel leu num jornal: Doação de órgãos: será aberta hoje as inscrições. Tenham fé a venham aqui. - Rua das Rosas, n° 21, sala 4.
Depois, ao folhear as páginas do jornal, leu outras notícias:
Vende-se um simples carroção. Ligar para o n° 81830397 e falar com Ademar.
Doa-se um passarinho e uma gaiola! Os interessados devem comparecer na estação de rádio 290.6
Cansou de ler o jornal e foi ouvir o rádio que estava dando a seguinte notícia: "Tenha sua liberdade, não use revólver!"
Cansou novamente e adormeceu.
Logo após acordar, foi comprar um cartão telefônico e ligou para o Ademar.
Doou órgãos e comprou a gaiola e o passarinho. Deu a pobre ave para seu filho de Dia das Crianças.
O filho adorou!
(Amanda)
O PASSARINHO
Havia um passarinho que tinha liberdade e cantava, muito alto e muito bonito. Havia, também, um homem sem fé e de coração de pedra que só gostava de ouvir rádio.
Um dia, quando o homem estava ouvindo rádio, o passarinho começou a cantar. Então, o homem pegou um revólver e atirou no ninho que caiu no chão como um carroção caindo num buraco. O homem se sentiu culpado, achou que tinha arrancado todos os órgãos do passarinho.
Mas não! O bichinho voou são e salvo. Então, no dia seguinte, o homem construiu um novo ninho para o passarinho. Um ninho que não era nada simples.
(Fernando)
O PASSARINHO
Certa vez, um passarinho estava voando na floreta, com simples liberdade e muita fé.
Veio um caçador com um revólver e escutando música no seu rádio e deu um tiro, mas não conseguiu matar o passarinho, só deu um carroção nos seus órgãos.
(Caroline)
A HISTÓRIA DE UM MENINO
Um dia um menino ganhou um passarinho canoro, mas depois de algum tempo, o passarinho parou de cantar e o menino lhe deu a liberdade.
Dias depois, o primo desse menino teve que ir para o hospital para receber um órgão novo, mas como não tinha nenhum doador, o menino doou seu rim para o primo.
Depois de ganhar alta do hospital, chegou em casa, sentou-se no sofá e ligou o rádio. à noite, quando foi dormir, dois ladrões invadiram a sua casa e roubaram R$ 300,00 e, quando viram que tinha alguém em casa, fugiram correndo e deixaram um revólver, calibre 20, para trás. Com a fé do menino e o número do revólver será simples encontrar os ladrões e recuperar o dinheiro.
No dia seguinte, o tio do menino chegou na sua casa dizendo: "Os ladrões fugiram num carroção!"
(Lucas B.)
AS PALAVRAS
João era um menino simples que tinha muita liberdade, e João queria um revólver.
João gosta muito, também, do seu passarinho!
Um dia, João e seus amigos estavam escutando música no rádio e descobriram que João tinha um órgão com problema, ele não escutava tão bem como os outros.
Mas ele não precisa escutar bem para andar de carroção e lé foram eles passear.
O pai de João tinha muita fé na recuperação do filho.
(Douglas)
PASSARINHO
Eu sou um simples passarinho, com muita liberdade. Gosto de escutar música no rádio. A música me faz dançar, mexe com os meus órgãos.
Adoro ir no sítio e pegar carona no carroção.
Só não gosto dos homens que me caçam de revólver.
(Vanusa)
UM SIMPLES PASSARINHO
Um simples passarinho pousou na minha mão.
Eu estava na fente de um carroção.
Fui para o hospital e fiz uma injeção,
Mas não precisei trocar nenhum órgão.
Escutava, com muita fé, a missa no rádio.
Quando tive liberdade e fiquei bom,
Gritei tão alto como um tiro de revólver.
(Gustavo)
O PASARINHO
Sou um passarinho leve e voador e sou muito simples também.
Tenho muita liberdade de voar por aí.
Meus órgãos são pequenos e, quando não voo, só ando de carroção.
Todos os dias escuto minha música preferida no rádio.
Quando os caçadores tentam me matar com o seu revólver, sempre consigo fugir, porque tenho muita fé.
(Júlia)
PASSARINHO RIBEIRO
Sou um passarinho sabido, minha espécie é muito simples. Meu nome é Ribeiro!
Adoro ficar na janela de Dona Maria, mas como ela é enfermeira, só fala em órgãos.
O bom de tudo isso é que sou diferente de outros pássaros, eles estão presos em gaiolas e eu tenho liberdade até demais. Tenhma muita fé que todos os meus amigos, um dia, sejam felizes.
Sempre pego uma carona num carroção. O dono tem uma cara feia e acho que é ladrão, pois sempre carrega um revólver.
(Milena)

domingo, 9 de maio de 2010

NOSSAS QUADRINHAS

Lemos, em sala de aula, "Quadras Ao Gosto Popular" de Fernando Pessoa.
Resolvemos produzir "Quadras Ao Nosso Gosto".

Na casa da minha sogra
Plantei um pé de jasmim
As flores eram para ela
O filho era para mim.
(Nicole)

Passeando pela praça,
Olhando a paisagem do mar.
Chegando em casa, tudo igual.
O quadro na parede e, lá fora,
A árvore com o pica-pau.
(Wesley)
Queria ser um urso
e dormir o dia inteito.
Queria ser um macaco
pulando bem ligeiro.
Queria ser golfinho, cavalo marinho.
Quem sabe um tubarão?
Para ser bem fortão!
(Tifani)
Mar é para nadar.
Sol é para esquentar.
Um menino legal
está sempre a brincar.
Uma brincadeira
que não tem hota para acabar.
(Gustavo)
Sou uma pessoa quase obediente.
Sempre estou ganhando presentes.
Sou uma pessoa muito querida.
A preferida da vovó Frida.
(Eduarda)
O meu boné é de saco de café.
Eu o ganhei do meu tio Barnabé.
(Gabriel E.)
A Pipa Papagaia
Rodeava, de noite,
Lá no céu a bailar.
Já cansada de tanto bailado.
Deitou-se sob a luz do luar.
Dormiu e pôs-se a sonhar.
(Vanusa)
Discreto e inquieto
Sapeca e legal
Sou ágil e sou mau
Baixinho e gordinho
Sou fiel e bom filhinho.
(Gabriel M.)
A flor é tão bonitinha!
Sempre ali no canteirinho.
Me dizem: Que bela florzinha!
- Quem plantou ali foi o vizinho.
(Erick)
Eu sou um pássaro alegre.
Eu moro em porto Alegre.
Sou lina e Morena.
Meu nome é Milena.
(Milena)
Tenho uma boca
Que costumo brincar.
Cada vez que pego ela,
Começo a gargalhar.
(Caroline)
Com o meu colar de diamante
Fui numa festa dançante.
Todo mundo viu, mas ninguém sorriu.
Porque quase ninguém dançou,
Com o calor que ficou!
(Amanda)
Meu coração me faz chorar.
Meu coração me faz sorrir.
Meu coração ás vezes é triste.
Mas sempre me faz feliz!
(Júlia)

sábado, 1 de maio de 2010

NOSSOS VERSOS

ANA CAROLINE
O leão é o rei da floresta,
é muito metreiro.
A floresta tem muitos animais ferozes,
Sim... feroz e ligeiro.
CAROLINE
Pedro Pipoca. Nasceu na Pedroca.
Pulando, picando e até saltitando.
Nasceu na alegria... o...
Pedro, Pedrinho, Pedrão...
sempre no meu coração.
ERICK
Seu Aurélio Pedroso Parado
Vivia parado, era pedreiro.
Conheceu, então, o Pedroso Parélio Pirado.
Era pirado de tanto pedrugulhar.
Também conheceu Petro Petregulhado Pararariroro.
Era pedreiro. Pedeiro de Araçá.
Na verdaem parente de Pararariroro
Aurélio Pedroso Parado
Era parente desses pirados pedregulhados.
FERNANDO
A batata-doce perguntou para o doce
qual o doce mais doce
e o doce respondeu
o doce mais doce
é o algodão doce.
MILENA
A roupa preta da sona Sita
Branquiou após a lavagem
Enconlheu após a secagem
Estragou após a pentagem...
Que tal? Que tal ela ficou após a dobragem?
AMANDA
O rato roeu a roupa do rei
e a rainha raivosa rasgou o resto.
O rato, chateado, roeu a guitarra do guitarrista.
LUCAS CASTRO
Pedro levou uma pedrada do pedreiro.
Chegou em casa
ouviu uma música.
Em cima do piano havia um ciopo de veneno.
Quem bebeu, morreu!
E o culpado não foi eu!
TIFANI
O gaúcho usa bombacha
porque só nela ele encaixa
e só aqui no sul que ele a acha.
DOUGLAS
Pedro, Pedrão
Tantando acender o fogão
Para fazer um bolão.
EDSON
Pedro chama o pedreiro
O pedreiro faz a casa
A casa caiu e...
o pedreiro sumiu.
CRISTHINE
A Flora trabalha na floricultura
cultivando flores
Flora adora flores
Na Floricultura Flora
que fica na Rua das Flores
CEZAR
Lúcio é laceiro laçador
É um laçador de categoria
Quando laça de dia, briga com a tia.
Quando laça de noite, faz com um açoite.
GABRIEL ENGELMANN
Pedrinho, Pedrão
Ás vezes é feio
Ás vezes bonitão
Se faz de cachorrinho
Se faz de cachorrão
Mas sempre pintando a parede do casarão.
AMANDA
Duas flores são tuas mãos
Contando cada dedo teu.
Terá cinco pétalas cada flor?
E como explicará, cada flor, o seu amor?
LUCAS CASTRO
O dragão quando está feliz,
solta fogo pela boca e pelo nariz.
E ainda há quem prove:
Ele é amigo do São Jorge.
WESLEY
Teu corpo é como lápis.
E borracha é o teu coração.
O lápis escreve o teu amor.
A borracha corrige tua emoçao.

PRIMEIRO PA: VIDA DE ÍNDIO.

Nosso primeiro Projeto de Aprendizagem surgiu da citação de um colega: "Não sabemos quase nada da vida do índio". Procuramos pesquisar justamente o que os livros didáticos não mostram.


DANÇAS E MÚSICAS INDÍGENAS

A LETRA DA DANÇA...
Índio vive pelado,
livre correndo no mato.
Índio cozinhava macaco
e jogava fora a pele.
Índio planta, colhe e come
e sofre pelo filho que nasce.
Índio se impressionou com o homem branco,
espelhos, colares e perfumes.
Mas os índios aprendem depressa.
Aprendem a negociar.
Se antes eles davam suas filhas de presente,
agora eles começam a cobrar.
Hoje o índio não vive pelado,
tem calça, meia e sapato.
O índio é frágil e tá doente,
doenças da civilização.
Índio ainda caça para comer,
mas o alimento está escasso.
Índio vive experiências novas,
não gosta de todas, não se esquece das velhas.
(autor desconhecido)
DANÇA DA CHUVA...
E choveu...
e choveu...
Durante longos meses choveu e choveu.
Rios e mares encontraram-se num só curso.
E inundaram, e destruíram, e tudo invadiram.
E povos inteiros pereceram.
Mãos para o céu rogaram preces.
Profetas diziam que tudo estava escreito e, agarrados às suas profecias, submergiam.
Boatos corriam que crianças com nadadeiras nasciam,
e que ricaços com transatlânticos partiam... Para onde iriam?
E... choveu
e... choveu
E, quem sobreviveu, com a intempérie aprendeu!
E reprojetaram, e reinventaram, e reciclaram, e tudo reconstruíram.
E da água comeram, da água beberam.
E, quem diria? A água já não mais temiam.
Até que um dia ... a chuva cessou.
E o sol novamente brilhou...
E as águas retrocederam...
E os rios e mares aos seus cursos verteram...
Profetas emergiram bradando "eu já sabia" e, bisonhamente, sorriam...
Boatos corriam que das crianças nadadeiras caíam...
e que transatlânticos de luxo numa floresta jaziam.
E o sol brilhou e brilhou...
E as casas voltaram a ser casas,
as ruas voltaram a ser ruas,
os povoados voltaram a ser povoados...
Barcos, obsoletos, dos telhados, foram retirados...
E o sol brilhou, brilhou por longos meses...
Brilhou, brilhou...
E o rio secou...
A colheita não vingou...
E a fome imperou...
Mãos para os céus rogaram preces...
De onde tirar sustento, aplacar a sede?
E povos inteiros pereceram...
E, nas noites quentes da únicsa estação que restou...
Ouviam-se o chacoalhar de corpos suados...
Ao tenso ritmo da dança da chuva ...
(autor desconhecido)
A música e a dança estão, frequentemente, associadas aos índios e a sua cultura, variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas, a importância que a música tem na representação de ritos e mitos é muito grande.
Casa tribo tem seus próprios instrumentos que são utilizados em diferentes ocasiões e de diferentes formas, é o caso do maracá ou chocalho, onde em determinadas tribos, como as dos Uaupés, o uso acontece em cerimônias religiosas, já em outras sociedades, como as dos Timbiras, é utilizado para marcar ritmo junto a um cântico, por exemplo.
A dança dos indígenas se difere da nossa por não dançarem aos pares, a não ser por poucas exceções, como acontece no Alto Xingú. A dança pode ser realizada por um único indivíduo ou por grupos.
Entre várias tribos de índios, é possível observar algumas representações, partes de rito, que poderiam facilmente evoluir no sentido de um teatro. Muitas são representações sem palavras, apenas com gestos. Outros rituais são cantados, outros se dão na forma de diálogo.
A maioria dos povos indígenas associa sua música ao universo transcendente e mágico, sendo empregada em todos os rituais religiosos. É ligada desde suas origens imemoriais a mitos fundadores e usada com finalidade de socialização, culto, ligação com os ancestrais, exorcismo, magia e cura.
Segundo certas lendas, a música foi um presente dos deuses, entristecidos com o silêncio que imperava no mundo dos humanos. Noutras tribos, a música é tida como originária do mundo dos sonhos, onde vivem as tribos míticas de animais e de ancestrais.
O instrumental indígena inclui instrumentos de percurssão e sopro, mas classificaçoes próprias dos índios fazem distinções diferentes, com dezenas de categorias para "coisas de fazer música". Os instrumentos podem ser feitos de uma variedade de materiais, como sementes, madeiras, fibras, pedras, objetos cerâmicos, ovos, ossos, chifres e cascos de animais.
Grupo: Tifani, Cristhine, Eduarda, Júlia e Douglas.
Fonte: Site do Penninha.
RITUAIS INDÍGENAS
Existem inúmeros rituais de casamento: indígena, cigano, judaico, católico, protestante, ... A diversidade une pessoas, o preconceito separa casais. Sentimentos ultrapassam costumes e conquistam uma intensa e emocionante vida a dois. No universo das relações, o respeiro às tradições individuais ajuda a compor convivências mais harmônicas.
Quando o homem da mata recebe com fartura, ao contrário do homem branco, não retém tudo para si. O Yanomani é sumamente hospitaleiro e gosta de convidar os amigos e vizinhos: sua vida social está alicerçada nas grande festas coletivas, o Reahu, com danças e cantos, na época das pumpunas, bananas e milho.
Os Bororo possuem uma intensa vida cerimonial. Os rituais mais importantes são os de nominação (definição de nomes para as crianças);a perfuração do lóbulo das orelhas e lábio inferior; a festa do milho novo. O mais importante é o funeral, é o mais elaborado e mais longo ritual desta tribo, pode durar até três meses, pois é necessário esperar a decomposição do corpo para que se possa ornamentar os ossos.
Kuarup
É um ritual dos grupos indígenas do Parque do Xingu para homenagear os mortos. Os troncos feitos de madeira "kuarup" são a representação concreta do espírito dos mortos ilustres. A festa corresponderia a cerimônia de finados do homem branco, entretanto, o Kuarup é uma festa alegre, afirmadora, exuberante, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta. Na visão dos índios, os mortos não querem ver os vivos tristes ou feios.
Costumes indígenas
O rapaz não se casa logo. A moça sim! Geralmente vive com um marido desde o inicío da puberdade. Até o nascimento do primeiro filho, o casamento é bastante instável.
O rito do casamento indígena pode ser combinado quando os noivos ainda são crianças (akhrairé e mekpriré). A iniciativa parte dos parentes da menina. Nessa ocasião, um paparuto é levado do grupo doméstico da noiva para o noivo. Tal paparuto é retribuido com um outro, pouco tempo depois. A partir de então, todas as vezes que se realiza o rito de Yótyõpi, os grupos domésticos do noivo (ikajuaré). Há um rito ligado ao casamento, hoje desaparecido: quando os noivos estavam aptos a cohabitar, o noivo era levado pelos habitantes da aldeia - que entoavam um cântico que fazia referência ao jabuti - à casa da noiva, esta o esparava deitada numa esteira do lado de fora da casa. O rapaz se deitava ao lado dela, estendia o braço esquerdo, onde ela descansava a cabeça e o rapaz passava-lhe o braço direito por cima. O "padre" dava então conselhos ao casal, lembrando-lhes as obrigações e os aconselhava a não se separarem, pois aqueles que muito se separam perdem a confiança e acabam por não se casarem mais.
Atualmente esse rito não mais se realiza, o noivo passa a morar com a noiva quando esta é considerada apta para as relações sexuais.
Os rituais de passagem indígenas variam de tribo para tribo, mas sempre encantam pela força e originalidade das danças e cantos.
Grupo: Amanda, Ana Caroline, Caroline, Milena, Vanusa.
Fonte:
Encarte do Jornal Radical.
Blog de José Roberto Teixeira Leite
ÍNDIOS DO RIO GRANDE DO SUL
O Rio Grande do Sul, em 1500, era povoado por três grandes grupos indígenas: Guarani, Jês e Pampianos.
Os Guarani representavam 96% desta população. Segundo o inglês John Homing, havia 95 mil índios no estado, na época do descobrimento.
Quem eles eram?
Patos ou Orachones, que viviam às margens do rio Guaíba e na parte ocidental da laguna dos Patos; Tapes, indivíduos missioneiros dos sete povos, que ocupavam as margens dos rios.
Caçavam e matavam apenas os machos, para não dizimar a população animal.
Usavam a prática de incendiar o solo para plantar milho, mandioca, abóbora e batata-doce.
Eram muito vaidosos e tinham o costume de enfeitar com penas, pinturas corporais e penteados complicados.
Os índios acreditavam que quando o mundo surgiu haviam recebido do Deus Criador de tudo, o Amambaé, a Terra do homem, um lugar para plantar e garantir o sustento de cada família. Todos os indígenas tinham direito a uma parte, havia par todos, sua sobrevivência estava integrada a natureza. Os homens faziam as armas, protegiam o grupo, caçavam, pescavam e preparavam a terra para as plantações. As mulheres plantavam, colhiam, cozinhavam e moldavam objetos de cerâmica utilizados nos rituais e nas refeições. As crianças brincavam e aprendiam a viver.
Grupo: Nicole, Gabriel Engelmann, Matheus, Edson e Cezar.
SOBREVIVÊNCIA DO INDÍGENA NOS TEMPOS ATUAIS
Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, pescam, plantam, coletam e produzem os instrumentos necessários a estas atividades. A terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.
Existe uma divisão de tarefas por idade e por sexo: em geral cabe a mulher o cuidado com a casa, das crianças e das roças; o homem é responsável pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva), e pela colheita de alimentos na floresta.
Os mais velhos - homens e mulheres - adquirem grande respeito da parte de todos. A experiência conseguida pelos anos de vida transforma-os em símbolos de tradição da tribo.
O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual.
Além de um conheimento mais profundo da vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo para povo. Na pesca, é comum o uso de substâncias vegetais (tingui e timbó, entre outras) que intoxicam e atordoam os peixes, tornando-os presas mais fáceis. Há tamém armadilhas para pesca, como o pari dos Teneteharas - um cesto fundo com uma abertura pela qual o peixe entra atrás da isca, mas não consegue sair. A maioria dos índios do Brasil pratica a agricultura.
Entre os povos ameaçados estão os Yanomâmis, que foram os últimos a terem contato com a civilização. Sua população atual chega a pouco mais de 8 mil pessoas. O encontro com garimpeiros, que invadem suas terras, trazem doenças, violência e alcoolismo. Entre os índios, os garimpeiros sdão conhecidos por outro nome "os comedores de terra". Calcula-se que 300 mil garimpeiros entraram ilegalmente em terras indígenas na Amazônia.
Comparando a situação das crianças indígenas com a de outras crianças, verificamos que têm taxas de vacinação mais baixas e de mortalidade mais elevadas; índices de escolarização menores, maiores taxas de insucesso e abandono escolar; e uma inadequada proteção nos sistemas judiciais
As comunidades indígenas vivem muitas vezes sob uma enorme pressão cultural e social. A falte de oportunidades, a discriminação cultural, o apoio social inadequado, a perda de suas terras ou a dificudade de integração na cultura dominante contribuem para a falta de autoestima e perda de identidade que podem dar origem à depressão, ao abusa do álcool e de outras substâncias, e ao suicídio. As crianças indígenas estão particularmente expostas ao tráfico de seres humanos, à exploração sexual ou ao trabalho forçado, e às consequências dos conflitos armados e instabilidade civil.
Grupo: Gabriel Morais, Lucas Baum, Aline, Claiton, Lucas Castro, Roque.
Fonte:
ÍNDIOS DEFICIENTES
NOSSOS ÍNDIOS MATAM CRIANÇAS DEFICIENTES:
Entre os índios brasileiros, o infanticídio foi sendo abolido à medida que se aculturavam. Mas ele resiste, principalmente em tribos remotas - e com o apoio de antropólogos e a tolerância da Funai. É praticado por, no mínimo, treze etnias nacionais. Um dos poucos levantamentos realizados sobre o assunto é da Fundação Nacional de Saúde. Ele contabilizou as crianças mortas entre 2004 e 2006 apenas pelos Yanomâmis: foram 201. Mesmo índios mais próximos dos brancos ainda praticam o infanticídio. Os Camaiurás, que vivem em Mato Grosso, adoram exibir o lado mais vistoso de sua cultura. Em 2005, a tribo recebeu dinheiro da BBC para permitir que lutadores de judô e jiu-jitsu disputassem com seus jovens guerreiros a luta huka-huka, parte integrante do ritual do Kuarup, em frente às câmeras da TV inglesa. Um ano antes, sem alarde, os Camaiurás enterraram vivo o menino Amalé, nascido de uma mãe solteira. Ele foi desenterrado às escondidas por outra índia que, depois de muita insistência, teve permissão dos chefes da tribo para adotá-lo.
PRECONCEITO CULTURAL
A inclusão de crianças com deficiência, um dos maiores e mais complexos desafios nessa área, no entanto, está só começando, como mostra a experiência da Escola Cacique Vanhkre. Lá, como em outras populações do país, a dificuldade em colocar a criança deficiente estudando com as demais encontra barreiras na própria família. O trabalho da equipe pedagógica é imenso para convencer os pais a permitir o convívio deles com outras pessoas da comunidade.
No passado era comum que, tão logo fosse detectada na criança indígena alguma carcterística diferente das apresentadas pelo restante do grupo, ela fosse abandonada e até morta. Ainda hoje, em muitos casos, ela é afastada do convívio social e não estuda.
Grupo: Cristian, Lucas Baum, Erick, Wesley, Gustavo.
Fonte:
COUTINHO, Leonardo. Crimes na Floresta. Veja, São Paulo, n° 2021, p.106, 15/08/07